Quer seja na velha medicina, ou na jovem psicologia, considera-se a doença como uma tentativa infeliz e habitualmente malsucedida de restabelecer o equilíbrio, a ordem e a saúde no organismo como um todo. Levar a sério a lei dos opostos, nos faz entender como os médicos antigos chineses levavam em consideração o poder curativo inerente à própria doença. Por isso , não devemos olhar para ela como se fosse a vilã, mas sim olhar com atenção, com cuidado e respeito, pois ela tem muito a nos dizer, não devemos simplesmente desejar tomar um remédio para eliminá-la.
O olhar interior é o que fará toda a diferença, pois quando se perde a interioridade, perde-se também o sentido da alma e, consequentemente, da própria doença e da vida.
Talvez a maior doença atual é ter criado um mundo apenas científico, de uma objetividade e exatidão matemática, porém unilateral, pois sem alma, sem sentido, sem consistência existencial: um mundo vazio, desanimado. Nos dias atuais, temos medo da alma, com razão, pois quando ela reaparece vem com uma imensa sombra!
Aqui deixo um convite antes da novalgina...acolha a sua sombra interior e lance um olhar de amor sobre cada sentimento! Embora algumas emoções possam causar dor, sobre a luz do amor podemos transformar a tristeza e a mágoa, o medo e a culpa, o orgulho e a inveja em adubos nutrientes no canteiro da alma. Essas, são emoções que curam e, nessa transformação, reside o poder da cura pessoal.
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